Você conseguiria dizer onde se encontram obras-primas como "Moça com Brinco de Pérola", de Vermeer, e "Guernica", de Picasso?
Moça com Brinco de Pérola, Johannes Vermeer
Ela ganhou ainda mais fama ao ser interpretada pela atriz Scarlett Johansson em um filme lançado em 2003. Mas a “Moça com Brinco de Pérola” encanta amantes das artes há muito mais tempo. Figura que aparece no quadro homônimo do pintor holandês Johannes Vermeer, a “Moça” é uma das obras-primas da chamada Era de Ouro da Holanda, ocorrida principalmente no século 17 e quando a nação europeia alcançou grandes feitos científicos, comerciais e artísticos (as pinturas do gênio Rembrandt e a chegada dos holandeses ao Brasil remontam à mesma época).
O quadro de Vermeer, que foi finalizado em 1665 e tem dimensões relativamente pequenas (44,5 cm x 39 cm), é hoje a atração principal do museu Mauristshuis, na cidade holandesa de Haia. A diretor da instituição, Emilie Gordenker, define assim a obra: “ela foi pintada de maneira sublime, com cores em perfeito equilíbrio. Sua boca está levemente aberta, como se ela estivesse prestes a falar algo. Mas ela preserva um ar de mistério que nunca deixa de intrigar. Vermeer deixou para nós o poder de decidir o que ela está pensando”.
Guernica, Pablo Picasso
Assinado por Pablo Picasso, o mural “Guernica” é uma das obras de arte mais famosas do século 20. A pintura expressa, com o estilo cubista típico de Picasso, o caos e o sofrimento causados pelo bombardeio da cidade espanhola de Guernica por aviões nazistas durante a Guerra Civil Espanhola, em 1937. O ataque ocorreu como suporte ao general Francisco Franco, politicamente alinhado a Hitler e que combatia tropas republicanas que se encontravam instaladas na cidade.
A agressão contra Guernica teria chocado imensamente Picasso, que transpôs para uma tela de 3,49 metros de altura e 7,76 metros de largura a sua visão sobre o horror daquele ataque aéreo, com corpos mutilados, seres humanos tombados no solo e muitas expressões de desespero. Esta obra-prima é hoje uma das principais atrações do Museu Reina Sofía, em Madri, na Espanha.
O Grito, Edvard Munch
Para muitos, a obra expressionista “O Grito”, pintada pelo menos quatro vezes pelo artista norueguês Edvard Munch entre o final do século 19 e a primeira década do século 20, seria uma amostra perfeita da angústia do homem moderno. O rosto assustador de um ser de feição cadavérica sobre uma ponte e com um céu cor de fogo às suas costas tornou-se uma das figuras mais conhecidas (e parodiadas) no mundo das artes: a criação de Munch é inspiração para trabalhos que vão de telas de Andy Warhol ao cartaz do filme “Esqueceram de Mim”.
Um dos quadros de “O Grito” (com 91 cm × 73,5 cm) está em exposição permanente na Galeria Nacional de Oslo, na Noruega. Outras duas versões se encontram no Museu Munch, também na capital norueguesa. E a quarta versão teria sido arrematada em um leilão na Sotheby’s por mais de US$ 119 milhões (aproximadamente R$ 390 milhões).
O Beijo, Gustav Klimt
O pintor simbolista Gustav Klimt é um dos mais célebres artistas austríacos, e sua fama se deve muito à obra-prima “O Beijo”, exibida sobre uma tela de 1,80 m x 1,80 m, executada entre os anos de 1907 e 1908 e hoje exposta na Galeria Belvedere da Áustria, na cidade de Viena.
O homem e a mulher se entrelaçando e imersos em um ambiente dourado exprimem uma imagem extremamente poderosa, que sempre capta a atenção de quem passa à frente dela. Segundo a Galeria Belvedere, este trabalho de Klimt combina “princípios de design da arte japonesa, inspiração em mosaicos bizantinos e a influência de artistas como Auguste Rodin e George Minne. Através de sua requintada composição, o casal parece estar desprendido de qualquer sofrimento e dos perigos da existência terrena”.
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